terça-feira, 6 de outubro de 2009

Ai que medooooo

Alguém pediu chuva?
Pois é, cá está ela!
Pensámos em ficar a tarde em casa a enchermo-nos de pipocas. Mas não. Fomos até aqui:



E entre outras 27 espécies, estava este "fofinho" - o sapo bufo!

Como é típico do "portuga" (e nós não fugimos à regra), quisemos ser dos primeiros a ver as felupudas tarântulas e a serpente albina. Claro que isso significou meia-hora na fila à espera e à chuva (nós prevenidos com chapéu, a maioria dos outros, mais resistentes, com o corpinho molhado de cima a baixo).
A exposição teria sido mais interessante se tivessemos um pouco mais de serenidade para observar cada um dos "venenosos" com calma. Mas os magotes de famílias que tentavam fotografar todos os bichos com fúria - como se eles fossem fugir, não o permitiram.
De qualquer forma, foi giro. Pareciam todos tão inofensivos. Desde os lagartos, aos insectos, passando pelas rãs azuis (cujo nome já esqueci), toda a minha gente passava "pelas brasas". Realmente eu faria a mesma coisa, de tivesse centenas de pessoas a olhar para mim e uma temperatura amena de 30 graus dentro da "toca".

domingo, 4 de outubro de 2009

Istambul dos mil sonhos


Normalmente, costumo escrever sobre os livros depois de os acabar de ler. Neste caso não é necessário! Ainda que só tenha lido sete dezenas de páginas, já dá para dizer que estou apaixonada pelos relatos do prémio nobel turco.
Ao longo das páginas de "Istambul" desfolhamos não só a vida escritor, como a vida desta cidade crescida nas margens do Bósforo.
Talvez por já ter visitado a Turquia e Istambul. Talvez também por ter, tal como Pamuk, passeado de barco pelo Bósforo e pensado que estava num sonho ao olhar para as cupulas das mesquitas, para os minaretes e para os pálacios à sua beira plantados...
Como diz Pamuk, Istambul é como a quisermos ver. E se ele a viu, durante a infância, como um filme a preto e branco, numa época em que a cidade era mais suja que limpa, era pior iluminada do que é hoje, em que as pessoas se vestiam roupas escuras e tristes...Eu, ainda que olhe para as fotos de época com que ele acompanha os textos, vejo-a como uma cidade colorida. Colorida os milhares de produtos à venda no mercado, colorida pelo movimento acelerado dos comerciantes nas ruas, pela sumptuosa riqueza da Mesquita Azul e pelo magnífico jardim do Palácio Topkapi...
Pontuação:5

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um coronel arrepiante


Já passaram algumas semanas desde que vi o "Sacanas sem Lei", o último filme do Tarantino. Mas não queria deixar de fazer aqui um pequeno apontamento, pois achei o filme genial.
Gostei particularamente da interpretação de Christoph Waltz, o actor austríaco que veste primorosamente a pele do coronel nazi Hans Landa. Este sanguinário, de boas maneiras agarra-nos ao ecrã do princípio ao fim. O júri do Festival de Cannes concordou comigo, pois atribuiu-lhe o primeiro para melhor actor!
A bonita Mélanie Laurent, que veste a pele da judia Shoshanna Dreyfus também vai muito bem no seu papel de vingadora.
Como não sou grande fã da cara laronca chamado Brad Pitt, acho que o papel de chefe dos "sacanas" ficou, muito bem, delegado para segundo plano.
Segundo li, parece que o realizador americano já andava há uma eternidade para conseguir fazer este filme. Por mim, o tempo despendido foi proporcional a qualidade da película.
Pontuação:5

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Entre o tolo e o chocante


Acho que foram 80 minutos de filme e não era preciso nem mais um...
Chamem-lhe comédia, se quiserem, mas foram poucos os momentos em que me apeteceu rir.
A nova personagem de Sacha Baron Cohen não me chocou, nem mais nem menos do que o anterior Borat. Como sempre, as características são levados aos pícaros do exagero e este Brüno não é excepção.
Achei o filme tolo porque este Brüno, repórter da TV austríaca, gay e fascinado pela fama é uma personagem tão parvamente irreal, que parece incrível como existiram americanos que deram o contra-ponto como "apanhados" às incursões de Cohen. Pelo mesmo motivo também o achei chocante.
Numa das cenas, Brüno faz um casting para encontrar crianças que integrem uma reportagem fotográfica com o filho negro (trocado num país chamado África por um i-pod). Ora, aos pais das crianças são pedidas coisas simples: "importa-se que seu filho apareça vestido de Hitler a carregar o meu filho num carro de mão para um forno?", "importa-se que o seu filho apareça cruxificado ao lado do meu?" Que não, respondem os pais. Como se lhes tivessem a pedir que os filhos comessem uma guloseima a mais ao lanche. "Pode fazer com que a sua filha emagreça meia dúzia de quilos numa semana?". "Vou fazer os possíveis", responde a mãe ansiosa. "Se for necessário, a sua filha poderá fazer uma lipoaspiração?". "Sim, tudo o que for preciso para ficar o trabalho?". Ah??!! Como??? Eu ouvi uma mãe responder uma coisa destas? A mulher estava sob o efeito de drogas ou era mesmo idiota??
Onde é que Cohen vai buscar estas pessoas????

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

As relíquias e a salvação do mundo


Já não sei muito bem como é que este livro me veio parar às mãos.
Sei que foi oferta de uma revista, penso que A Sábado, há muitos meses atrás.
Não é que não tivesse muito mais literatura em casa para lêr...Mas decidi pegar nas 400 páginas de Gonzalo Giner.
A enredo gira em torno das relíquias cristãs e a crença eterna de que quem as possuir poderá dominar (ou mudar) o curso do mundo.
A acção é passada em paralelo no século XIII e na actualidade, com cruzadas, cátaros e templários.
Quem gosta destes temas e do mistério que ainda hoje encerram, gostará por certo deste livro.
Como não podia deixar de ser, também existe um romance à mistura e, neste caso, acho que a trama não foi tão bem conseguida. O desfecho pareceu-me bastante tolo e nada verosímil para personagens do século XXI.
Pontuação: 3

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Viagens alternativas



Voar na Vertical
"Os responsáveis da companhia aérea Ryanair levaram muito a sério a efeméride dos 200 anos da publicação d'A Origem das Espécies, de Charles Darwin, e decidiram que estava na hora de convidar os clientes a passar ao próximo estágio evolutivo: da posição sentada à erecta. Isso mesmo, a ideia é que haja lugares em pé nos voos de curta duração, a metade do preço ou até de graça. Segurem-se bem, porque a próxima etapa pode ser viajar pendurado no trem de aterragem ou de cabeça para baixo".

In, Revista Tabu (Jornal Sol), 17 de Julho, p.12

Eu já me fartei de rir!
É para rir não é?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quando a mentira deixa de ser doce


"Henna tinha treze anos quando foi jovialmente casada com o filho mais velho de uma das melhores famílias de Calcutá, e o seu casamento foi conseguido através de uma audaciosa teia de mentiras".

É assim que começa o livro da jovem paquistanesa Roopa Farooki e foi este inicio de livro e capa lindissima que me levaram a comprar estas 300 páginas de letras.

Não fiquei desapontada. A história intrincada de três gerações do Bangladesh a Londres, dos anos 50 à actualidade, está bem contada. Roopa Farooki tem uma escrita muito fluida e que foge aos lugares comuns das descrições de romances banais, dando-lhe um toque poético bastante interessante. As personagens têm uma alma, a história tem um enredo (sem bem que a meio do livro não pareça).

Acho apenas que o livro acaba bem demais, com todas as almas redimidas do seu purgatório de mentiras. Como se os defeitos do ser humano fossem tão facilmente transformados. Quem gosta de finais felizes vai ficar muito satisfeito :)
Pontuação:4

terça-feira, 14 de julho de 2009

A gozar o verão


O pitoresco único do nosso querido Portugal.

Nem sempre é preciso ir longe para gozar um fim de tarde muito especial.

sábado, 4 de julho de 2009

Se o Herman tivesse um canal...



A prepósito da minha curiosidade de ver a estreia do Herman na TVI tive que ouvir este simpático comentário: "Se o Herman tivesse um canal, nem precisavas dos canais da Tv Cabo"!

Ora, o comentário, por mais irónico que tenha parecido, acertou! Assim tenho de me contentar com as visitas ao You Tube, em que o Nelo&Idália me enchem de boa disposição para a tarde toda!!

O Herman não fica mal nas cantorias, mas please, deêm-lhe um programa de humor!! Ressuscitem a Hora H, com uns textinhos de melhor qualidade!!!

Vá, não estou a pedir muito!

O Herman merece
e Nós precisamos!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Penas...têm as galinhas


Ser voluntário não é ter pena!
Já dizia a minha a avó: "que penas têm as galinhas"!

Ser voluntário é dar a mão...
E receber em trocar novos mundos!

E seguindo outra máxima popular: velhos são os trapos!
E confirmo isso a cada dia que passa!

Estou a gostar. Nota-se, não nota :)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O antes e o depois

O que fazer com uma cadeira cheia de personalidade e firmeza, mas já sem o brilho de outros tempos?


Decidi fazer-lhe isto:

Esta fica a embelezar o "estaminé" da Mana.

Inspirada pelas cores das tintas...decidi continuar para bingo.
O ferro de engomar com mais de três décadas.

Foi ao "banho" e ficou assim:

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Quem quer casar com a carochinha?


Gostei tanto da leitura do artigo "Ama-me só agora ou para o resto da vida", da Revista Domingo do Correio da Manhã, do dia 17 de Maio, que faço questão de partilha-lho...

Nele fala-se das agências matrimonais, dos tipos de encontros, dos valores $$$ envolvidos e no cliente-tipo...Ora foi mesmo este último ponto que me chamou a atenção. E passo a transcrever:

"Aos 61 anos, C. A. ainda vive com os pais e é solteiro. Foi o chamamento tardio de constituir família que o motivou a fazer uma pesquisa na internet sobre agências. Encontrou o contacto de Raisa e marcou uma entrevista. Porém, o primeiro jantar a que foi, em Novembro, não foi o que esperava. "Quando entrei lá não fazia a ideia do que ia ser mas senti o choque. Ia à espera de encontrar raparigas muito bonitas e não encontrei nada disso. Havia mesmo pessoas com idade superior ao que pensei que fosse encontrar!"

Ora, é aqui que eu começo a pensar...Humm...Este senhor tem 60 anos...solteiro...vive com os pais...Está com as expectativas baixinhas! Quer conhecer apenas raparigas bonitas! Sente-se defraudado e com razão! Ora senhor D. Juan, vamos lá continuar...

"Mas que tipo de mulher procura C.A? "Uma rapariga com princípios, educação e que exerça uma profissão minimamente compatível com a minha. Não estou interessado em casar com uma manicura, se não a esfera social onde me movo ia julgar que estava maluco!" Prefere as mulheres do Leste pois, segundo diz, "a mulher portuguesa é muito preconceituosa em relação a muitos aspectos, designadamente à diferença de idades". C. A. procura alguém até ao 38 anos".

Ui, fico muito mais descansada! Este senhor pretende uma boazona, com quase metade da idade dele, que frequente habitualmente a Gulbenkian, o Museu de Serravalves e Museu do Oriente, de profissão "compatível".

Tem razão...há para aí muita gente preconceituosa...

Quanto a si...boa sorte na procura da sua carochinha! Afinal de só se decidiu a procurá-la aos 60 anos, não lhe deve custar muito passar mais 30 à procura...e quando encontrar, diga-me alguma coisa...

terça-feira, 9 de junho de 2009

São servidos?


Habitualmente, comemos as almôndegas do Ikea, acompanhadas com doce de Mirtilos. Desta feita não - tinhamos os benditos pedaços de carne, acompanhados por umas simpáticas lascas de vidro!

Já há algum tempo que a nossa vida doméstica corria serenamente e sem sobressaltos. Eis senão quando, o jantar de ontem se revelou uma autêntica missão impossível...

Na ânsia de aquecer tudo rapidamente e ao mesmo tempo, decidi colocar as almôndegas na Patusca e por cima da tampa o tachinho com o molho...Assim escuso de ligar o fogão, pensei. Faço um aquecimento 2 em 1!

Poucos minutos depois, um estrondo! Ora, serão talibans dentro de casa? Serão os vizinhos com a caçadeira a atacar pombos? Nada disso, foi apenas o vidro da Patusca que explodiu para cima das almôndegas. Ah...assim tá bem!

Mas como a malta é desenrascada...toca a deitar o pitéu para o lixo e começar de novo! Desta vez aquecido no micro-ondas! Correu menos mal, apesar da utilização do grill não ser muito aconselhada...já cheirava a churrasco e por pouco lá iam outras tantas bolinhas para o lixo...

Preparado o pratinho com almôndegas, toca a colocar o puré e o dito molho a acompanhar. Eis senão quando, o N. decide lamber a colher do puré, para que nada se perdesse...Não teve tempo de engolir...o esgar de pânico era evidente...O que foi desta vez?? - pensei eu...Corrida ao W.C...

Mais um azar...o puré estava azedo (porque esta alminha que vos escreve não o colocou no frigorifico no dia anterior)...

Ora bem, isto parecem coisas do "arco da velha" e desconfio que não acontecem a mais casal no mundo...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Estranhos efeitos da actividade física


As caminhadas começaram há um mês e pouco. Pé ante pé...Quilómetro após quilómetro. Alguma corrida, nos dias de maior coragem.

Ora, a balança ainda não reagiu a esta actividade. Não sei se por força dos mil-folhas, dos fofos de Belas e dos Donut's que (de vez em quando) saltam cá para dentro.

Mas esta actividade física já teve uma consequência. A não diminuição do perímetro abdominal é proporcional ao aumento da massa encefálica! É verdade! A cabeça está a crescer! Prova disso foram as 3 peças de roupa que tentei vestir e não consegui...


Fica aqui uma delas...As outras duas foram em lojas distintas...Portanto o problema não é do molde, nem do tamanho...é mesmo da cabeça...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Um filme sem demónios...sem nada


Foi uma loucura decidir ir ver "Anjos e Demónios", principalmente no fim-de-semana de estreia e, principalmente, à sessão da meia-noite! Já não tenho vida para isto. E isto significa deitar dinheiro à rua e tentar manter a pestana superior afastada da pestana inferior. Não foi fácil.
Mas quem me manda a mim acreditar no pai natal? Quem me manda a mim acreditar que Ron Howard conseguiria transpor para a tela o suspense e o encadeamento de ideias que nos arrasta para a leitura compulsiva das páginas do livro de Dan Brown.
O filme é fraco...fraquinho, fraquinho. O desenrolar da acção é completamente atabalhoado. Dos actores não se destaca um pinguinho de boa interpretação. O Tom Hankse e a actriz Ayelet Zurer são mais insonsos que um pãozinho sem sal. A salvação do Camerlengo Patrick McKenna(Ewan McGregor) depois aparatosa queda do helicóptero, já completamente surreal no livro...vista na tela é perfeitamente idiota.
Pontuação: 2

domingo, 24 de maio de 2009

Continuam as leituras de Primavera


Ufa...finalmente acabei de ler "A Viagem do Elefante". Já estão a ver pelo desabafo que adorei, não é?! Eu até sou fã do "Evangelho", "Do Ensaio" e do "Memorial". Mas desta vez, o Nobel mais conhecido de Lanzarote decepcionou-me...e não foi pouco. A Vanessa já me tinha avisado "parece que a história foi escrita à pressa"...Bom, parece que foi escrita à pressa e o escritor se esqueceu de colocar alma às personagens e enredo à história. Ora, sem isso é difícil ter vontade para continuar. Tenho a sensação que a minha cruzada para ler o livro foi mais penosa do que a do Salomão para chegar à Áustria.
Pontuação:2


Entretanto...como as caminhadas do elefante eram lentas...aproveitei para intercalá-las com a luxúria de "A Casa dos Budas Ditosos". Nunca tinha lido nada do João Ubaldo Ribeiro e pensei: nada como começar por um romance proibido em duas redes de supermercados da nossa lusa pátria!
Verdade seja dita...nem sabia qual era a história do romance. Pensei: humm, budas ditosos...Cheiram-me a histórias de um bordel...
Não é bem...São mais desabafos de uma grande maluca!!! Ubaldo colocou na boca de uma cinquentona todas as preversões(ou chamem-lhes opções) sexuais possíveis e (diria eu) até impossíveis. Todo o livro são desabafos de uma vida dedicado ao sexo. Mas não se pense em sexo como trabalho. É mesmo sexo pelo sexo. Pelo prazer. Sem tabus, sem restrições, sem moralismos, sem lei e sem castigo. Tão natural como comer e beber...
O livro ao mesmo tempo que choca, diverte pelo exagero das descrições. Mas também chega a cansar...página após página é mais um episódio de sexo.
Mas Ubaldo é divertido, Ubaldo é extremamente inteligente, Ubaldo escreve falando connosco. E por isso, é também irrestível. Já comprei uma segunda obra do ocupante 34º da Academia Brasileira de Letras...Depois conto-vos o que achei.
Pontuação:4

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Episódios de uma vida (quase) doméstica

Bem sei que os meus amigos e seguidores se questionam: mas o que será que esta dondoca faz o dia inteiro. Ora, aqui fica o retrato dos alguns dos episódios mais recentes.

1- Apanhar caracóis! Estes já estão no "papo". Não no meu. Eu limitei-me a apanhá-los e dar-lhes várias banhocas, até eles ficarem prontinhos para saltarem para a panela.


2 - Plantar mangericos! As festas populares estão ai à porta e não há festa de Santo António sem o bonito e cheiroso mangerico. Eram apenas umas insónsas sementinhas...Agora cresceram e cada um tem direito ao seu vaso e à sua janela.


3 - Cuidar a bicharada. Bom, vamos lá dizer a verdade...Eu limito-me a ir à capoeira catar os ovinhos (alguns com direito a duas gemas - um verdadeiro fenómeno do Entroncamento) ultra biológicos. E irrita-me um bocado esta trupe ter a mania de andar atrás de mim a tentar descortinar o que é que eu ando a fazer. Já não se pode apanhar umas malvas, uns limões ou umas alfaces? Bicho curioso este!! Ups...quando chega a hora, também ajudo a depenar cada um destes seres...


4 - Por o esqueleto a mexer. Há dois ou três anos, a anteriormente denominada Porcolhota foi considerada o pior local para se viver. Como moradora recém-chegada fiquei deprimida...Hoje, digam lá...parece-vos que esse pato é infeliz? Eu também não! Adoro este jardim!


E assim se passam os dias, intercalados com umas idas aos CTT entregar umas dezenas de envelopes com meu honorável C.V lá dentro...Não tenho fotos desta parte...mas vou tentar arranjar!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Nunca é cedo demais...



Ela - Já tão nova a fazer voluntariado?
Eu - Nunca é cedo demais para começar, pois não :)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Teresa vai à feira

Hoje foi dia da tradicional visita à Feira do Livro de Lisboa.
É a única romaria que cumpro religiosamente já lá vão uns anos.

Este ano estava animada com a ideia de "troca de livros" (apesar de só ter um para a troca - um Ensaio do Saramago que recebi em duplicado). Afinal isso é uma iniciativa pontual e que acontecerá só na próxima semana.

Depois fiquei feliz com o novo horário (se bem que a minha actual vida de super dondoca me permite ir a qualquer horário). Mas não gostei das dezenas de livros encaixotados e o pessoal que se apressava a dizer :"ai, não sei se chegou, passe mais tarde".

Achei a feira muito mais pequena do que o habitual.

Achei os preços muito próximos da venda em loja. Descontos de 1,5 euros e 3 euros nos livros que trouxe. Não chamaria isto preço de feira...

Ainda assim, as aquisições foram estas:





Ficaram por comprar:
"Entre dois palácios", de Naguib Mahfouz
"Djamila", de Aitmatov Tchinguiz

Do primeiro haviam outros livros: "Pois, esse não temos. Acho que não está esgotado, não sei bem. Temos aqui estes? Não quer estes?" - Não, não quero!!! Queria é saber o que é que fazem os livreiros nas feiras se não levam livros!

Do segundo a cena ainda foi mais caricata: "Humm...tem a certeza que isso é nosso? Como é que se escreve? Espere vou ver no catálogo. Ah, pois é. Não sei...Espere...Vou perguntar ao colega. Pois, parece que tinhamos só 2 ou 3 na feira do ano passado. Ligue para a editora ou mande um mail e pergunte pelo livro. Pode comprar on-line. Peça para fazerem preço de feira" - Pois vou fazer isso! Vou fazer isso e perguntar porque raio não levam os livros para as feiras!

O que salvou a tarde foi comer um geladinho da Olá, enquanto esperava que passasse alguém conhecido...E não é que passou...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Porque um blogue também serve para apelar



Acho que um blogue não serve só para "jogar conversa fora". Quando é preciso, devemos utilizá-lo para apelar para causas em que acreditamos.
Neste momento a União Zoófila está a atravessar uma grave carência. Não há dinheiro para alimentar, cuidar e medicar as centenas de cães e gatos que esta associação com mais de 50 anos alberga!

Ser sócio custa a módica quantia de 25 euros por ano!!
Eu já sou! Agora és tu!
Vê como ajudar em http://www.uniaozoofila.org

sábado, 18 de abril de 2009

Quando está de chuva...

O jantar foi frugal: uma omelete de chouriço e vinagre acompanhada por bróculos, cenoura e ervilhas de quebrar, tudo cozido (demais)a vapor :)


Para a sobremesa:

Um bolinho de cacau, tâmaras e nozes pecan. Ups...lá se vai a dieta. O que vale é que a balança não tem pilhas.


Espero que amanhã não chova...

Páscoa no Troviscaínho


Foram apenas 2 diazitos. A correr entre a destruição maciça de silvas que nos dão cabo das oliveira, da figueira e das macieira e o apoio à feitura de filhóses...
Mas ainda arranjámos um tempinho para visitar a praia fluvial do Troviscal.
Catita, não? Agora deve estar ainda mais imponente, pois a água ia baixa, pela falta de chuva. No Verão estamos lá!
Viva o interior, o dolce far niente e queijinhos frescos provenientes das cabras da prima ou da tia!!!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tenho um morceguinho



Sei que custará acreditar, mas tenho um morceguinho de estimação!
Desde o ano passado que temos um morceguinho a viver algures ao pé de nossa casa. Não faço ideia se numa árvore frondosa que temos mesmo aqui ao lado, se nalgum buraco que desconhecemos. A verdade é que na Primavera, para além das loucas andorinhas que nos sujam a varanda, os vidros, as grades, a roupa estendida...temos também um morceguinho!!!
Aparece ao fim da tarde e faz vôos a alta velocidade, mesmo em frente à nossa janela. É lindo de ver. É pequenito. Talvez uns 20 centimetros, de asa a asa, no máximo! É preto e é uma fofura. Anda na vidinha dele e faz-nos recordar que ainda existe natureza no meio das paredes de cimento!
Hoje tentei fotografá-lo, filmá-lo...Qual quê! Quase consegui deixar cair o telemóvel para o meio de uma calçada inacabada e ainda torci o pulso numa investida louca do nosso morceguinho sobre a minha janela!

Gostava de saber qual é a espécie do nosso pequenito...afinal de contas parece que há mais de mil, desdes únicos animais mamíferos capazes de voar e que podem ter uma envergadura de cinco centímetros até dois metros!!

Não faço ideia que paparoca ele encontrará por aqui. Deve ser um daqueles que, como eu adora mel!!! Sim, porque parece que as três espécies se alimentam de sangue vivem nas américas! As histórias vampirescas não moram para estas bandas!

domingo, 5 de abril de 2009

Happy meal


Isto é o que eu chamo uma happy meal - ter oportunidade de convidar uns amigos para provar algumas das nossas invenções.
O almoço começou com um delicioso paté de salmão fumado, seguido de uma sopa de alho francês e lasanha de atum...Só esta sobrou para o jantar...e para a foto :)
Ah...também sobrou um bocadinho de tiramisu. Promento deixar depois a foto, para ver se ficam desse lado a salivar :)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Episódios da vida doméstica


Adoro a minha panela de pressão Silampos...
Hoje lido com este bonito utensílio de cozinha com toda a destreza e naturalidade. Mas o episódio de hoje (esqueci-me das salsichas enroladas em couve lombarda ao lume, por mais 30 minutos do que seria adequado), trouxeram-me há memórias tempos áureos...
Há pouco mais de 2 anos, acabadinhos de chegar à nossa casinha com vista para as duas pontes sobre o Tejo, quase todos os electrodomésticos e utensílios de cozinha sofreram as agruras nestas 4 mãos, quais delas as menos jeitosas...
O nosso à-vontade culinário era tão forte que demorámos 6 meses a ganhar coragem para cozinhar qualquer coisa na nossa Silampos. "Oh mãe, mas quantos minutos é que isto demora a cozer...Então e isto gira, gira e não rebenta? Não conseguimos abrir a panela...Há é da pressão?! É preciso cuidado?! Ups...queimei-me"

Depois foi a tostadeira...o fio da tostadeira que teimou em ficar em cima de um bico acesso: "Mor? Cheira-me a queimado!! Não, não me parece que seja do pão com queijo, parece borracha..."

Depois foi a varinha mágica: "Isto não tem nada que saber, passas a sopa com cuidado, mesmo dentro da panela" O cuidado não foi suficiente, a magnifica varinha conseguiu derrubar uma auspiciosa sopa de tomate pela bancada a baixo...Não é coisa bonita de se ver...


Mas as aventuras continuaram. Eu chamo-lhe patusca...Aqueles magnificos fornos portateis, do tempo das nossas avós, que funcionam com uma resistência. "Temos que ter um, aquilo dá imenso jeito". "Convém ter cuidado, não ligar as duas resistências ao mesmo tempo, pode quebrar o vidro", explicou a simpatica vendedora da ancestral Braz&Braz". Nós acatámos a sugestão...Mas não é que o fio da dita cuja teimou em colocar-se outra vez junto ao lume do fogão! Parece incrivel como estes objectos têm vontade própria!

Mas voltando ao dia de hoje...Há 2 anos atrás, deitaria a panela pela sanita à baixo, com medo de ver as salsichas transformadas em puré...Hoje, serenamente, abri a panela...respirei fundo e comentei "foi uma excelente ideia ter deixado as cenouras inteiras".

domingo, 15 de março de 2009

Primeiro dia de praia


Afinal de contas, parece que não estamos assim tão loucos. Há 5 anos atrás, quase por esta altura, também já andávamos com os pés nas águas da costa azul.

Foi uma tarde espectacular. Com direito a sangria e queijo assado na Tia Mafalda. Roam-se de inveja ;)

sábado, 7 de março de 2009

Mrs Boss no país do cangurus



As saudades que eu tinha das cores de Luhrmann.
Sou uma fã incondicional do Romeo and Juliet (que vi pelo menos meia-dúzia de vezes) e do Moulin Rouge (que vi mais três ou quatro).
Sou fã dos cenários ultra-teatrais do realizador australiano. E o Austrália voltou a inclui-los magistralmente. São cenários lindos, paisagens lindas, guarda-roupas lindos! Tudo lindo.
A receita é a de sempre: romance, acção e aventura. Mas o "embrulho" é extremamente bonito. Como uma caixinha de bombons, embrulhada em papel de seda e enfeitada com flores verdadeiras e cheirosas.
A Nicole Kidman veste bem a pele de aristocrata inglesa. O papel enquadra-se perfeitamente naquela figura esguia, ar altivo e cor angelical. Uma Mrs Boss de cortar o fôlego.
A nível de interpretações, não posso deixar de destacar a prestação de Brandon Walters, o rapaz aborígene de 13 anos, que o realizador descobriu numa piscina. O jovem encarna na perfeição o papel de Nullah, um mestiço aborígene "adoptado" pela aristocrata. Um rapaz respira doçura e uma mistica que nos deixa rendidos.
Dá gosto ver estes filmes que nos fazem sonhar...
Ah...esqueci-me de dizer: quero ir à Austrália ;)
Pontuação:5

quarta-feira, 4 de março de 2009

O estranho caso do filme sem fim



A sessão de cinema de domingo passado contemplou "O Estranho Caso de Benjamin Button". A única coisa que achei que esteve em grande, foi mesmo a duração do filme!!! As duas horas e meia de filme não me encheram as medidas. Antes pelo contrário, encheram-me "o saco". O meu companheiro de cadeira afirmou, decidido, que o filme "estava bem feito. Que não era fácil jogar com as idades". Eu digo: "bah".
Achei o filme enfadonho...sem ritmo, sem novidade, sem tensão, sem romance, sem sonho...O Brad não me convenceu como "velhote", a Cate não me convenceu como mulher apaixonada, que no fim, tudo faz pelo "bebé/amante"...
Estava a ver se me lembrava assim de alguma coisa em especial do filme...mas não, não me lembro de nada!
Pontuação:2

domingo, 1 de março de 2009

De Dublin para Lisboa

Uf, uf, uf...
Chegámos.
Eu cheguei constipada.
Apesar de estarem uns acolhedores 10 graus, não consegui tirar as luvas e o casacão. Para aquela gente (pouco dada a conversas, diga-se), devia estar um tempo de veraneio, pois as ninas andavam de mini-saia e manga curta. Gente louca!

Gostei da viagem. Gostei essencialmente porque gosto de conhecer coisas novas.
Não gostei porque comemos mal, muito mal e muito caro. Uma pizza a 15 euros e uma coca-cola a 3 euros...até me ficaram presas na garganta.
Parecia que tinha voltado aos tempos de inter-rail: supermercado e sandes no quarto...Para não irmos à falência cada vez entravamos num restaurante!

Que a Guinness custe 5 euros, ainda é o menos...É que nem consegui beber a minha na Guinness Storehouse e era grátis. Troquei-a por um lindo copo de água, no magnifico bar com vista de 360º sob a cidade. Valeu!!


Ir a Dublin e não ir ao museu Jameson Irish Whiskey é como ir a Roma e não ver o Papa. Assim sendo, lá fomos visitar o mini-museu. Catita, mesmo rústico. Desta vez não me fiz rogada e bebi (não todo, mas bebi) o meu Jameson and Cranbery.



Mas não pensem que os passeios foram exclusivos aos templos do alcool...Nada disso...Entre um jardim e outro, conseguimos dar ainda uma corrida ao Dublin Castle, infelizmente apenas por fora...pois chegamos às 5 da tarde...

Mas na área do Castelo conseguimos ainda visitar a Chester Beatty Library e receber dois livros magníficos: um sobre a obra do pintor Albrecht Durer e o Codex Leicester do Leonardo da Vinci que, para quem não sabe, trata-se de uma agenda de Da Vinci, com dezenas de desenhos, esquemas, anotações e engenhos originais, que foi vendida ao Bill Gates por 30 milhões de dólares em 1994.


Não era coisa que alguma vez me tivesse passado pela cabeça...mas as coisas proporcionaram-se a conseguirmos assistir às tradicionais corridas de galgos no Harolds Cross Greyhound Stadium.


Gostei muito da visita à National Gallery of Ireland. Vi quadros espantosos, como esta obra de Richard Thomas Moynan e um menos espantoso da vedeta Bono...Foi pena não ter tido tempo para visitar todos os pisos.


As perninhas, apesar de extremamente cansadas, ainda nos levaram à Christ Church Cathedral, um monumento religioso opulento e lindissímo, que remonta ao século XI.


A Trinity College, a primeira universidade da Irlanda, teve direito a duas visitas. No primeiro dia parámos no bar da universidade e tomámos um cafezinho refastelados em sofás com décadas de história. No segundo dia, para além de apreciarmos os lindos edifícios mandados edificar em 1592, tentámos visitar a magnífica biblioteca. Infelizmente o nosso Dublin Card não a incluia...e como o tempo urgia...toca a correr...


Resumindo, achei que a cidade não tem grande charme. É muito espaçosa e pouco envolvente...Minhas queridas ruas tortuosas de Praga, onde volta e meia estava perdida...
Mas Dublin vale (e muito) pela magnífica oferta cultural e museológica à disposição. Precisava de mais 3 dias...Dois para visitar os museus como deve ser e um para descobrir a casa onde viveu Abraham "Bram" Stoker ;)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Vou ali já venho



Carnaval faz lembrar:
- Samba
- Que o Rio de Janeiro continua lindo
- Torres Vedras e o caso do Magalhães despido
- Cabeçudos e gingantones
- Criancinhas a berrar, vestidas Zorro, coelhinho da páscoa e princesa
- Frio de rachar e celulite a abanar...

Perante tudo isso, um destino um bocadinho menos óbvio - bora lá para a Carnavalada Irlandesa :)